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Exposição Silêncios

Exposição Silêncios revela em traços e cores as incertezas que o período de confinamento trouxe às pessoas

Os últimos dois anos foram diferentes e inconstantes, pois a pandemia trouxe muitas mudanças e circunstâncias incertas para todos nós. Há pessoas que continuaram na ativa incansavelmente e há aquelas que se beneficiaram desse período para estudar, refletir, mudar algo em si, exercer outras atividades que até então não exerciam, e assim por diante. A exposição coletiva Silêncios revela um pouco disso, ela propõem uma reflexão sobre o período de confinamento. Essa produção foi desenvolvida nesses últimos dois anos, momento em que os artistas buscaram na arte o refúgio para passar esse período tão difícil. Ela constituiu-se no lar e traz para o visitante a perspectiva de um olhar contemplativo sobre objetos afetivos ao redor da casa. Está aberta para visitação no Espaço de Arte Francis Bacon até o dia 27 de maio.

Mais de 20 pinturas sobre tela, 10 colagens e uma instalação com mais de 50 desenhos e aquarelas de tamanhos variados compõem o ambiente que tem a curadoria do professor de pintura e desenho do Museu Alfredo Andersen, em Curitiba, Luiz Lavalle. Ele explica que para idealizar essa mostra foram estudados vários artistas contemporâneos que exploram a temática da casa, entre eles o artista curitibano João Paulo de Carvalho, que foi usado como referência nos trabalhos. “A exposição corresponde à produção dos artistas do ateliê do Museu Casa Alfredo Andersen, sob minha orientação no período pandêmico. As produções correspondem a pinturas de médio e pequeno formato, em suma monocromáticas, desenvolvidas a partir de cenas de interiores, em torno da casa e objetos afetivos, retratando a ausência, o silêncio e a transitoriedade do tempo.

Essa exposição se enquadra no contexto da arte contemporânea porque explora suportes diferentes, além da pintura tradicional, como colagens, desenhos, poesias, anotações e uma instalação coletiva de grandes dimensões. E a mensagem que o grupo de artistas quer transmitir revela muito mais do que os olhos podem ver. “Essas obras refletem o universo pessoal de cada artista, suas incertezas, medos, crenças e também a esperança em dias melhores. A exposição é como um grande diário coletivo aberto e desmembrado, propondo uma visão otimista de mundo, onde o coletivo e a arte são fundamentais para o desenvolvimento humano”, finaliza Lavalle. 

 

Artistas:

Adriana Joaquim

Andrea Gotti

Anna Petraglia

Claudete Farhat

Graciela Scandurra

Graziela Borche

Káthia Coelho

Miriam Saad

Nori Roseira

Regina J. Oleski

Rosângela Soares Pinto

Sissi Kleuser

Sônia M. Romaniuk

 

Sobre o curador:

Lavalle é graduado em Educação Artística com habilitação em Artes Plásticas pela FAP. Tem pós-graduação em Artes Visuais pelo SENAC. É professor de pintura e desenho no Museu Alfredo Andersen. Como artista visual, pesquisa as linguagens da pintura, desenho e fotografia.

 

Serviço

Exposição Silêncios

Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC)

Endereço: Rua Nicarágua, 2620 – Bacacheri – 82515-260 – Curitiba, Paraná.

Entrada: Franca

Data: Até 27 de maio de 2022.

Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h. O Espaço não abre nos feriados.

 

Exposição Sinergia divulgação6

Exposição Sinergia

Sinergia em aço e vidro revela extraordinárias obras de arte com a combinação de diferentes técnicas do design 

Exposição Sinergia apresenta peças de três artistas que desenvolvem trabalhos separadamente, mas que quando fundidas, misturadas ou colocadas juntas, apresentam obras instigantes pelo conjunto dos materiais que as compõem 

Está marcada para os meses de junho e julho a Exposição Sinergia com os designers Cristina Yamada, Claudio Araujo e Désirée Sessegolo, no Espaço de Arte Francis Bacon. Cerca de 40 obras concebidas pela sinergia entre os artistas com técnicas e materiais característicos de cada um, revelam texturas orgânicas compostas por espaços vazados que remetem ao estilo contemporâneo com recortes e inspirações.  

O metal cortado com precisão pela luz do laser exibe desenhos que surgiram do design gráfico com linhas fluidas inspiradas na natureza. O vidro trabalhado em altas temperaturas explora a plasticidade do material com sofisticadas formas orgânicas em diversas cores e transparências, exibindo assim a delicadeza do vidro que intercalado nas obras em aço cria novas percepções e peças nunca produzidas antes. São únicas em conteúdo e excelência. “Olhe um pouco mais, veja o que outros olhos veem. Cada pessoa tem o que mostrar e a expressão artística é vital para o ser humano”, diz Cristina Yamada enfatizando que cada mistura é sempre bem-vinda, seja do que for, pois o resultado, o todo por assim dizer, é a fusão de ideias e visões diferenciadas.  

Cristina Yamada e a produtora de eventos culturais, Edilene Guzzoni, fazem juntas a curadoria da Exposição Sinergia que propõe um novo olhar para a mistura do universo da arte e do design. “Ela traz a sinergia entre o aço e o vidro, apresenta nos traços autorais o arrojamento e a sofisticação conferindo uma harmonia muito interessante alcançando um visual contemporâneo. A visão dos artistas na composição e na convergência desses dois materiais é sinônimo de modernidade, de possibilidades estruturais e novas estéticas, proporcionando um olhar diferente de beleza, solidez e charme”, explica Edilene. 

Cristina e Claudio atuam na faixa ampla do design gráfico, de produtos e serviços onde obtiveram certificação internacional pelo Service Design Network – SDN, da Alemanha. Desenvolvem esse trabalho juntos na Aryaú Design há 12 anos. Désirée trabalha com design, produção cultural, artes visuais e participou de mais de 50 exposições de arte em vidro em vários países. Juntos eles prepararam uma exposição que traz em sua originalidade a fusão do jeito próprio que cada artista tem para confeccionar e criar suas obras de arte. “Nossas obras têm profunda relação com a sustentabilidade, desde o material, processos e reutilização de sobras. Trabalhamos sempre com o foco na preservação do nosso planeta e na transformação das pessoas. A Exposição Sinergia apresenta elementos e mentes diferentes, explorando similaridades não percebidas”, define Désirée revelando qual é o resultado da mostra.  

O conjunto de cada artista inclui muito mais do que a particularidade pode revelar e aqui temos uma mescla de obras de três artistas diferentes para apresentar ao visitante da exposição peças versáteis que combinam entre si, como painéis, arranjos decorativos e de design, que também podem ser usadas em uma infinidade de formas na arquitetura e na decoração de ambientes externos e internos, garantindo o ar contemporâneo, a versatilidade e a beleza. A Exposição Sinergia é um dos eventos oficiais do Ano Internacional do Vidro, promovido pela ONU, e está sendo realizada simultaneamente com o Salão Arte em Vidro Brasil 2022, em Curitiba.

 

 

 

Sobre os designers:

 

Désirée Sessegolo  

Désirée Sessegolo é designer e artista vidreira. Seu trabalho é reconhecido pelo Museu Alfredo Andersen, Casa João Turin, Museo del Vidrio de Bogotá, International Biennale of Glass na Bulgária e The Venice Glass Week na Itália dentre mais de 50 mostras que participou em uma década dedicada à arte do vidro. 

A denominação “Vidro Celular”, técnica exclusiva da designer e artista visual, se define pelo seu processo de fusão, onde as partículas de vidro se movimentam buscando um equilíbrio físico, originando texturas orgânicas compostas por espaços vazados que remetem a texturas celulares. 

 

Cristina Yamada:  

Cristina Yamada tem formação em Design Gráfico. Ligada ao universo da arte, a designer não se considera uma artista, mas para esta exposição trabalhou artisticamente nos objetos de design. Ela vê formas, funções, significados e se expressa mostrando sua visão trabalhando o belo. Cristina tenta refletir o design e trazer o belo para todos os sentidos da sua vida. 

Atuou com curadoria em mais de 30 exposições e, junto com Claudio Araujo na Aryaú Design, já fizeram exposições no Canal da Música, na Biblioteca Pública do Paraná, no Clube Curitibano, em Curitiba, e no Instituto Federal, em Paranaguá.  

 

Claudio Araujo: Claudio Araujo nasceu no Rio de Janeiro onde cursou Engenharia Civil. Como designer, usa figuras repetidas que preenchem o plano completamente para representar a beleza e harmonia da fauna e flora brasileiras. 

 

Serviço 

Exposição Sinergia 

Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC) 

Endereço: Rua Nicarágua, 2620 – Bacacheri – 82515-260 – Curitiba, Paraná. 

Entrada: Franca 

Data: de 21 de junho a 27 de julho de 2022.  

Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h. O Espaço não abre nos feriados.  

Facebook: https://www.facebook.com/espacoartefrancisbacon 

Instagram: https://www.instagram.com/espacodeartefrancisbacon/ 

 

 

 

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Exposição Entre Matéria, Memória e Imagem

Exposição Entre Matéria, Memória e Imagem resgata o apelo da memória afetiva

Com um novo olhar provocado pelo momento de isolamento que a pandemia trouxe, a artista visual Daniela Marton desenvolveu uma série de trabalhos artísticos que será exibida na Exposição Entre Matéria, Memória e Imagem no Espaço de Arte Francis Bacon até o dia 30 de setembro. Um novo processo composto por diferentes elementos artísticos como o estêncil (gravura), as fotografias arquitetônicas, o Autocad (software da arquitetura) e a pintura, apresenta 26 obras que revelam a busca por elementos arquitetônicos com algum apelo de memória afetiva.

No início da pandemia, e por um bom tempo, as relações pessoais passaram a ser feitas a distância. As pessoas ficavam em suas casas e isso despertou em Daniela a busca por elementos que transmitissem em suas obras lembranças que causassem emoção. “Essa exposição mostra como a pandemia afetou minha pintura e a percepção da minha realidade, pois ampliei a busca por um olhar mais introspectivo visando perceber as pequenas coisas à nossa volta, para nos fazer recordar das coisas que vivemos”, destaca a artista revelando que elaborar esses diferentes aspectos contribuiu para as discussões acerca do desenvolvimento da relação matéria, imagem e memória na produção artística contemporânea.

As cores fortes e vibrantes que representam o campo pictórico ganham potencialidades expressivas próprias onde as imagens começam a sofrer interferências com a materialidade da pintura, ressignificando assim a recordação afetiva contida nelas. “A pintura se apresenta como um resultado da atualização dessas lembranças passando assim a matéria a fazer parte da memória, de modo que surja o passado e o presente colocados em comunhão”, explica a artista que também traz para a essa exposição algumas pinturas da série A Cor da Dor que refletem um período delicado de saúde que Daniela passou e acabou impactando na elaboração de algumas obras.

O resultado de todo esse trabalho de meses é uma pintura na qual a matéria passa a ter existência própria com a mistura de elementos arquitetônicos que busca mesclar essas duas áreas de conhecimento, estabelecendo dessa maneira uma relação entre a matéria e a imagem através de imagens-lembranças. Elas ganham uma nova roupagem tendo como resultando uma arte híbrida que encanta e expressa sentimentos. “O motivo do uso das imagens arquitetônicas ocorre pelo fato de estabelecer uma relação com o espaço memória. Outro ponto relevante desse projeto ocorre devido ao período atual de isolamento social, que reforça ainda mais a busca dos artistas por imagens com algum apelo de memória afetiva”.

Para a curadora da exposição, a artista plástica Lucélia D’Roquet, está será a oportunidade de Daniela mostrar a relação entre a arquitetura e a arte, pois a artista faz uma busca que cria um amplo significado para expressar sua poética através de suas criações artísticas produzidas usando diversos materiais. “Sua produção pictórica busca estabelecer relação entre matéria e imagem tendo um amplo sentido devido aos conhecimentos arquitetônicos que Daniela traz para esta exposição. Veio de maneira natural ganhando uma roupagem nova que se destaca em cada composição”, ressalta Lucélia.

A exposição apresenta uma imensa busca com estudos arquitetônicos e fotográficos que passaram e passam pelas memórias afetivas da artista e que são transferidas para as pinturas. O visitante encontrará diferentes elementos artísticos e ainda poderá saber mais sobre cada obra através de um QR Code que encontrará ao lado de cada obra.

 

Sobre a artista

Daniela Marton é uma artista visual que nasceu em Turim, na Itália, e hoje mora em Curitiba. Artista da Galeria Binária (RJ) e Poente (SJC/SP), ela participou de várias exposições coletivas e individuais no Brasil, Itália e Estados Unidos. Já apresentou seus trabalhos em Bienais, Salões, Galerias, Pinacotecas e Museus. Destacam-se as mostras individuais: Exposição Entre Matéria, Memória e Imagem que está sendo realizada no Espaço de Arte Francis Bacon, entre outras que realizou no MAM Resende (2022), Pinacoteca de Viçosa /MG (2021) e Museu de Arte de Ilhabela/SP (2020). As coletivas: 2° Bienal Oswaldo Goeldi Taubaté/SP (2020), 3°Bienal de Salerno/Itália (2018) e Salão de Artes Vinhedo/SP (2017).

 

Serviço

Exposição Entre Matéria, Memória e Imagem

Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC) 

Endereço: Rua Nicarágua, 2620 – Bacacheri – 82515-260 – Curitiba, Paraná. 

Entrada: Franca 

Data: de 16 de agosto até 30 de setembro de 2022.  

Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h. O Espaço não abre nos feriados.  

Facebook: @espacodeartefrancisbacon

Instagram: @espacodeartefrancisbacon

O texto curatorial que estará em exibição na exposição foi escrito pelo artista e curador Tom Lisboa.

 

 

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Exposição O Egito dos Imperadores

Exposição O Egito dos Imperadores no Espaço de Arte Francis Bacon

Neste ano de 2022 a decifração dos hieróglifos completa 200 anos. Coube ao francês Jean-François Champollion a etapa final deste processo, uma vez que muitos outros estudiosos já tinham dado passos importantes no entendimento da língua. Assim, com a publicação da “Carta ao Sr. Dacier relativa aos hieróglifos fonéticos” por Champollion, em 1822, temos o início da Egiptologia, que está sendo comemorada em muitos lugares do mundo.

Aqui no Brasil pensamos que esta data não poderia passar em branco. Desta forma, para celebrar os 200 anos da Egiptologia realizamos uma exposição que marca o início das relações entre o Brasil e o Egito. Em novembro foi inaugurada, no Espaço de Arte Francis Bacon, junto ao Museu Egípcio e Rosacruz, a mostra temporária “O Egito dos Imperadores” promovida pelo Museu de Arqueologia Ciro Flamarion Cardoso, de Ponta Grossa, e pelo Museu Egípcio e Rosacruz, de Curitiba.

Cerca de 30 peças entre esculturas e telas estão em exibição e a mostra é constituída por duas partes: na primeira tratamos do acervo de antiguidades adquirido pelo Imperador D. Pedro I e, na segunda, das viagens e do interesse do Imperador D. Pedro II pelo Egito. Foi no reinado de D. Pedro I, em 1826, que peças arqueológicas egípcias foram trazidas da França para o Rio de Janeiro e constituíram o núcleo de uma coleção que foi uma das primeiras das Américas.

Para apresentar esta parte da exposição, além de contarmos a história sobre a proveniência e a aquisição destas antiguidades, produzimos uma série de réplicas (80 no total), das peças que integravam a coleção do Museu Nacional. Assim, o público poderá conhecer estes objetos, sendo que um deles nunca tinha sido exposto no museu. O destaque desta primeira parte é a múmia de Hor-sa-Aset exposta de forma a lembrar a chegada das peças no porto do Rio de Janeiro.

A segunda parte da exposição trata do interesse do Imperador D. Pedro II pelo Egito e apresenta parte do roteiro das suas viagens, em 1871 e 1875/76, por meio de um mapa e 28 fotos da época que pertencem à coleção D. Thereza Christina da Biblioteca Nacional, acompanhadas pelas descrições do imperador que foram registradas em seus diários. O monarca realizou estudos, proferiu conferências e manteve correspondências com egiptólogos da época, como Auguste Marriete e Henrich Brugsh, e a sua segunda viagem, longe de ser uma simples visita, dado o seu registro escrito e fotográfico, pode ser considerada a primeira exploração nacional na terra dos faraós. Nesta parte da exposição está exposta uma réplica da estatueta da dama “Takushit”, que foi dada ao imperador como presente pelo Khediva Ismail e, na parte final, 97 fotos de diversos itens da coleção egípcia dos imperadores que foram feitas entre 1998 e 2001, por Martha Locks e por Moacir Elias Santos, das mais de 700 que hoje mantém o acervo do Museu de Arqueologia Ciro Flamarion Cardoso como um registro precioso desta coleção.

As fotos expostas são mostradas de forma indireta, através de uma cortina, cuja a diafanidade representa a perda de parte desta coleção. Volte no tempo conosco e conheça esta história por meio da mostra temporária “O Egito dos Imperadores”!

Agradecimentos a todos(as) que colaboraram com a exposição:

Cicero Moraes

Eduardo D’Avila Vilela

Elia Auer Santos

Ewerson Dubiela

Jeferson Fernando Nabosni

Liane Maria dos Santos Coelho (in memorian)

Liliane Cristina Coelho

Luana Dantas Nabosni

Martha Locks

Raul Viezzer

Vivian Noitel Valim Tedardi

Viviane Lima

 

* Texto escrito pelo Arqueólogo e Professor Moacir Elias Santos.

 

Serviço

Exposição O Egito dos Imperadores

Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC)

Endereço: Rua Nicarágua, 2620 – Bacacheri – 82515-260 – Curitiba, Paraná.

Entrada: Franca

Data: de 02 de novembro a 30 de dezembro de 2022.

Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h. O Espaço não abre nos feriados.

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Divulgação Exposição Somos Todos Um-4

Exposição: Somos Todos Um

Somos Todos Um

Somos Todos Um: uma exposição fotográfica que celebra a beleza e a diversidade através de homens maquiados como caveiras

Nesta quinta-feira entrou em cartaz no Espaço de Arte Francis Bacon a Exposição Somos Todos Um, da fotógrafa Cida Demarchi, que apresenta a imagem da caveira representando a vida, a natureza dos ciclos e o quanto que esse símbolo nos remete ao pensar na vida. A mostra fica aberta até o dia 29 deste mês e a entrada é gratuita.

O trabalho autoral de Cida gira entorno da questão do preconceito e para esta mostra ela traz homens de gênero, profissão, raça e credo diferentes, maquiados como caveiras, transferindo a ideia de que o esqueleto nos iguala enquanto espécie. Apenas a roupa social difere um do outro, mas a essência é a mesma. “São 15 obras que passam pela carta XIII do tarot (A Morte) até as diferenças socioculturais, simbolizando uma visão espiritualista sobre a fraternidade, a morte e a vida”, explica a fotógrafa que também vai expor uma ação interativa com um livro unindo as imagens à narrativa “Se a Morte falasse”. Este livro poderá ser lido entre almofadas que trarão pequenas mensagens para fazer o visitante refletir sobre a temática proposta nesta exposição.

Os movimentos artísticos sempre estiveram à frente dos contextos históricos, muitas vezes recebendo críticas. Uma expressão artística que surgiu a partir da segunda metade do século XX e se mantém até os dias de hoje é a arte contemporânea, que se caracteriza pela liberdade de criação, pela experimentação de novas técnicas e materiais, pela quebra de paradigmas estéticos e pela reflexão crítica sobre a sociedade e o mundo em que vivemos. E essa é a referência que Cida Demarchi quer expressar com esse trabalho. “Percebo um processo de individualização que a era tecnológica trouxe e que, de certa forma, acirrou as diferenças sociais, mudando fundamentalmente hábitos de vida e consumo. E quando falo de consumo, chamo para esta discussão um filósofo contemporâneo, Gilles Lipovetsky, que trata do homem enquanto produto. Trazer um questionamento sobre isto é a minha contribuição para essa reflexão”, finaliza Cida.

 

Sobre a Fotógrafa:

Cida Demarchi é curadora e artista da International Zarco Academy of Arts; artista da United Photo Press; Cientista Social formada pela UFPR; Pós-graduada em Comunicação na Web pela PUC-PR e Fotografia pela Universidade Tuiuti do Paraná. Ingressou na área de comunicação e atuou com direção de criação publicitária e como designer gráfica por 19 anos onde recebeu vários prêmios.

Paralelo à sua carreira profissional, mantém viva a arte da dança se especializando em danças orientais e, posteriormente, ministrando aulas de dança terapia para mulheres com baixa autoestima. Atua na fotografia comercial desde 2008 com imagens de pessoas e palco. Esta ênfase dada ao trabalho comercial, que busca a emoção e o drama da alma, bem como sua experiência com a dança, são as bases que sustentam o seu trabalho autoral pautado na sensibilização das questões humanas. Sua proposta de trabalho tem por intenção o resgate da dignidade do “Ser”, reiterando sua diversidade, beleza e complexidade.

 

Serviço 

Exposição Somos Todos Um

Local: Espaço de Arte Francis Bacon – Ordem Rosacruz (AMORC) 

Endereço: Rua Nicarágua, 2620 – Bacacheri – 82515-260 – Curitiba, Paraná. 

Entrada: Franca 

Data: de 02 a 29 de março de 2023.

Horário: de terça a sexta-feira das 13h30 às 17h. O Espaço não abre nos feriados.

Redes Sociais:

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